APLICAÇÃO DE RESINA DE TROCA IÔNICA EM TINTOS PARA REDUÇÃO DE PH E MELHORIA DE PROCESSOS
resina de troca iônica; vinho estável; potencial de guarda.
Em Enologia, muito se tem discutido como um processo pode ajudar a reduzir o tempo e dinheiro e aumentar a qualidade de um vinho, principalmente se este é um vinho fino com potencial de guarda. E muitos fatores podem ajudar neste aspecto, um deles é o pH, responsável por melhorias desde a cor ao paladar de um vinho. A relação Acidez e pH é inversa, quando um está alto, o outro logo está baixo, e a correção para diminuir o pH se faz, atualmente, em sua maioria, ajustando a acidez por meio de adição de ácido tartárico, que é um ácido encontrado naturalmente na uva. Porém, cada cultivar possui uma capacidade de tamponamento, e, para indicar a dose ideal desta adição é necessária uma análise laboratorial, o que não acontece em grande escala, podendo levar o vinho a um desequilíbrio em seu pH, que alteraria toda a função de sua estabilidade microbiológica e, consequentemente, de correção de anidrido sulfuroso, bem como a estabilização tartárica. Temos então uma alternativa que vem ganhando espaço no meio enológico, o qual é a utilização de resinas de troca iônica, capaz de uma passagem de 20% do seu volume remover o potássio e liberar hidrogênio para a solução, fazendo com que essa reação baixe o pH do vinho. O seguinte projeto visa unir a relação de processo de redução de pH de dois vinhos de regiões diferentes do RS a uma dose adequada para correção de anidrido sulfuroso, deixando assim os vinhos estáveis e com maior capacidade de guarda, comprovadas por meio de analises físico-químicas e sensoriais.