Banca de QUALIFICAÇÃO: CLEDERSON BARRO

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : CLEDERSON BARRO
DATA : 01/12/2022
HORA: 15:30
LOCAL: Banca online
TÍTULO:

DESEMPENHO DE REVESTIMENTOS DE POLITETRAFLUORETILENO E DISSULFETO DE MOLIBDÊNIO EM BROCAS PARA FURAÇÃO DE MADEIRA


PALAVRAS-CHAVES:

Broca para madeira, politetrafluoroetileno, dissulfeto de molibdênio, filmes finos.


PÁGINAS: 23
RESUMO:

O presente estudo apresenta uma proposta de aplicação de revestimento superficial com politetrafluoroetileno (PTFE) e dissulfeto de molibdênio (MoS2) nas arestas de corte e na superfície do canal de brocas helicoidais do tipo Auger Bits utilizadas para furação em madeira, principalmente o tipo pinus elliottii, o qual é amplamente utilizado em construções civis. Foram avaliados dois tipos de revestimentos, sendo eles: politetrafluoroetileno (PTFE) e dissulfeto de molibdênio (MoS2). A caracterização química dos grupos funcionais da camada de revestimento foi feita por espectroscopia de infravermelho por transformada de Fourier (FTIR), a avaliação da vida útil da ferramenta foi feita através de testes de bancada, esse último avaliou a mudança de torque e o coeficiente de atrito durante o processo de furação, para a dureza dos filmes e substratos foi utilizada a escala Vickers e na metalografia a microestrutura da broca e a espessura da camada foram determinados. Todas as análises foram realizadas de forma comparativa entre as variações de amostras com PTFE, MoS2 e amostra padrão sem revestimento. Os testes foram realizados em laboratório com parâmetros controlados assim como as devidas caracterizações das amostras em relação a dimensional, tratamento térmico e revestimento aplicado. Nas análises em comparação com as amostras sem revestimentos, as amostras com PTFE obtiveram reduções de até 38% da rugosidade, redução do torque de furação na ponta e região do canal, solicitaram menor potência e energia da parafusadeira e obtiveram níveis baixos de desplacamento da camada. Já as amostras de MoS2 obtiveram redução de rugosidade de até 30% em algumas regiões, mas aumento de 66% na região do canal, apresentaram aumento do torque de furação maiores que 22%, aumento da potência consumida de 16% na região do canal e aumento do consumo de energia de 18%, além de desplacar totalmente a camada de revestimento na região das arestas de corte. O torque nas amostras com PTFE foi menor em comparação com MoS2 em todas as regiões da peça. As microestruturas de ambas se transformaram em martensita revenida e houve redução da dureza na escala HRc em ambas as amostras devido aos revestimentos. De modo geral as amostras com revestimento de PTFE apresentaram os melhores resultados quando comparadas às de MoS2, contudo, mesmo alterando a performance das brocas, essas melhorias ainda precisam ser melhor avaliadas para melhorar a vida útil da ferramenta.


MEMBROS DA BANCA:
Interna - 1934288 - CINTHIA GABRIELY ZIMMER
Interna - 2383615 - DAIANE ROMANZINI
Notícia cadastrada em: 06/01/2023 08:35
SIGAA | Diretoria de Tecnologia da Informação - - | Copyright © 2006-2024 - UFRN - sigmerge-M2-host.inst1