COMPETÊNCIAS PARA INOVAR: UMA PERSPECTIVA DOS PESQUISADORES BRASILEIROS E NORUEGUESES
Inovação; Competências; Metodologia ativa.
A inovação é o elemento estratégico para garantir a competitividade das empresas, especialmente nesses contextos em que mudanças rápidas são necessárias e as incertezas são grandes. Organizações são formadas por pessoas e seu potencial de inovação, de um modo geral, é resultado dos recursos intelectuais dessas pessoas e das suas habilidades individuais e coletivas. Com este cenário, compreender quem são os atores responsáveis por promover a inovação e suas competências é uma forma de garantir melhor uso do conhecimento e das capacidades inovativas. KLOECKNER (2018) descreve que as competências são distribuídas em 3 dimensões: funcionais, pessoais e cognitivas. As competências cognitivas são aquelas relacionadas aos conhecimentos adquiridos, as competências pessoais correspondem às atitudes e, por fim, as competências funcionais, correspondem às habilidades, inclusive técnicas. Particularmente as instituições de ensino, que são referências em pesquisas de novas soluções para problemas técnicos identificados no mercado, atuam com foco no âmbito acadêmico. Com isso, essas instituições ainda desempenham atividades que resultam em inovação abaixo do seu potencial. Nesse contexto, o presente trabalho tem o objetivo de propor uma ferramenta de uso prático para fomentar a inovação, a partir de um diagnóstico das competências para inovação de pesquisadores brasileiros e noruegueses. Para responder ao objetivo geral desta pesquisa, que é de natureza exploratória e descritiva, o estudo compreenderá abordagem quali-quantitativa. A partir da análise realizada o presente estudo resultará em um material didático para capacitação e desenvolvimento das competências para a inovação.